sexta-feira, 9 de julho de 2010

Invictus

(Título Original: "Invictus")
Autor: William E Henley
Tradutor: André C S Masini


Do fundo desta noite que persiste
A me envolver em breu - eterno e espesso,
A qualquer deus - se algum acaso existe,
Por mi’alma insubjugável agradeço.

Nas garras do destino e seus estragos,
Sob os golpes que o acaso atira e acerta,
Nunca me lamentei - e ainda trago
Minha cabeça - embora em sangue - ereta.

Além deste oceano de lamúria,
Somente o Horror das trevas se divisa;
Porém o tempo, a consumir-se em fúria,
Não me amedronta, nem me martiriza.

Por ser estreita a senda - eu não declino,
Nem por pesada a mão que o mundo espalma;
Eu sou dono e senhor de meu destino;
Eu sou o comandante de minha alma.


Texto: Copyright © André C S Masini, 2000
Todos os direitos reservados. Tradução publicada originalmente
no livro "Pequena Coletânea de Poesias de Língua Inglesa"

site:http://www.casadacultura.org/Literatura/

6 comentários:

intervalo disse...

Prazer enorme revê-la,sumi mas sempre volto,com saudades.Obrigada pela companhia,amigos uma luz maravilhosa em nosso caminhar.Desejo que tenha um feliz fim de semana.beijoss com carinho meu.Lia...

mARa disse...

...texto real...por mais difícil que sejam os dias, seguir é melhor...

ótima escolha.

Beijo!

Paula Barros disse...

Que a gente nunca esqueça que temos o leme de nós mesmo na não, de termos a bussóla interna como norteadora de nossos atos.


Pensei até que se tratava do filme Invictus, já assistiu? Gostei muito.

abraço

Uma aprendiz disse...

Que bom te ler por aqui.

Obrigada.

Uma boa semana pra ti tb.

beijos

Uma aprendiz disse...

Oi, Paula

eu vi o filme.

Pensei em escrever uma resenha, depois pensei melhor.

O poema fala por si só.

beijos

Uma aprendiz disse...

Oi, Mara

lindo poema, né?

Adorei.

Obrigada pela visita.

beijos