Agradeço
a cada um de vós
que por aqui passou.
Que Deus vos abençõe
por cada abraço ou beijo
aqui registrado.
Que você receba em dobro
o carinho que distribuíste
e que em 2010
possamos nos reencontrar
nesse mundo virtual.
Obrigada.
segunda-feira, 21 de dezembro de 2009
sexta-feira, 11 de dezembro de 2009
'Se as minhas mãos pudessem desfolhar'
Eu pronuncio teu nome
nas noites escuras,
quando vêm os astros
beber na lua
e dormem nas ramagens
das frondes ocultas.
E eu me sinto oco
de paixão e de música.
Louco relógio que canta
mortas horas antigas.
Eu pronuncio teu nome,
nesta noite escura,
e teu nome me soa
mais distante que nunca.
Mais distante que todas as estrelas
e mais dolente que a mansa chuva.
Amar-te-ei como então
alguma vez? Que culpa
tem meu coração?
Se a névoa se esfuma,
que outra paixão me espera?
Será tranqüila e pura?
Se meus dedos pudessem
desfolhar a lua!!
Federico Garcia Lorca
nas noites escuras,
quando vêm os astros
beber na lua
e dormem nas ramagens
das frondes ocultas.
E eu me sinto oco
de paixão e de música.
Louco relógio que canta
mortas horas antigas.
Eu pronuncio teu nome,
nesta noite escura,
e teu nome me soa
mais distante que nunca.
Mais distante que todas as estrelas
e mais dolente que a mansa chuva.
Amar-te-ei como então
alguma vez? Que culpa
tem meu coração?
Se a névoa se esfuma,
que outra paixão me espera?
Será tranqüila e pura?
Se meus dedos pudessem
desfolhar a lua!!
Federico Garcia Lorca
quinta-feira, 10 de dezembro de 2009
Por Amor
Destruam todas as prisões
Juizes deixem os tribunais
Soltem todos os marginais
Não haja na carne punições
Declarem em alta voz:
- Sim, libertaram a fera
Que ecoe por toda a terra
Hoje eu sou o Barrabás
Não. Não há engano
A consciência goteja
O fel que fere a alma
Como uma ampulheta
Lenta, lenta, lenta
Mas, há de chegar o dia
Que dormiremos em paz
E até, quem sabe?
Entrelaçados um no outro
Sem culpas. Só por amor.
30/11/09
Juizes deixem os tribunais
Soltem todos os marginais
Não haja na carne punições
Declarem em alta voz:
- Sim, libertaram a fera
Que ecoe por toda a terra
Hoje eu sou o Barrabás
Não. Não há engano
A consciência goteja
O fel que fere a alma
Como uma ampulheta
Lenta, lenta, lenta
Mas, há de chegar o dia
Que dormiremos em paz
E até, quem sabe?
Entrelaçados um no outro
Sem culpas. Só por amor.
30/11/09
sábado, 5 de dezembro de 2009
Fênix
No coração, não trancarei as janelas
apenas decerrarei as cortinas
em luto pelo derradeiro encanto
não calarei a dor
não negarei o que foi
não suspirarei pelos talvez
apenas derramarei meu prato.
Tal qual a águia que dilacera
o bico contra as rochas
arrancarei você de mim
aos poucos, mas sem piedade
até poder alçar um novo voo
rumo a felicidade
Pois meu nome é amor
e meu sobrenome Paixão
30/08/09
apenas decerrarei as cortinas
em luto pelo derradeiro encanto
não calarei a dor
não negarei o que foi
não suspirarei pelos talvez
apenas derramarei meu prato.
Tal qual a águia que dilacera
o bico contra as rochas
arrancarei você de mim
aos poucos, mas sem piedade
até poder alçar um novo voo
rumo a felicidade
Pois meu nome é amor
e meu sobrenome Paixão
30/08/09
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