Se crês que o destino da alma cabe a ti
Ou a escolhas anteriores. Sofras.
Que o açoite fira o coração
Prisioneiro da carne errante.
Que seja livre o que assim não crê
Que busque, que chore ou ria
Mas que ame, mesmo que por engano.
Nisso creia: o amor não morre.
Resigna-te. Aquieta-te. Cala-te.
Como saber o que não se fala?
O que só à tela se declara?
Amigo, crucificastes o amor?
De qual amor falas? Universal.
Se para que este exista condenas intimas almas
Pra quê sacrifícios?
Pra quê sacrifícios?
Ah, o amor. Livre arbítrio.
Só um mandamento há:
Que se ame ao próximo como a ti mesmo.
Sem que se condene um em detrimento a outro.
Absolva-te. Escolha.
Lute. Singre os mares da paixão
Ou deixes que o sol derreta em poças
O silêncio
Lute. Singre os mares da paixão
Ou deixes que o sol derreta em poças
O silêncio