sexta-feira, 27 de dezembro de 2013

FELIZ ANO NOVO

MUITA
 
PAZ
 
AMOR
 
PROSPERIDADE
 
FELICIDADE
 
AMOR
 
PAZ
 
MUITA

terça-feira, 29 de outubro de 2013

Quando você vem.

É tão gostoso te receber. Sua visita me enche de prazer. Dá uma saudade gostosa de abraço, de estar perto, de presença. Te imagino rindo. Sorrio também. Não te vejo mas conheço seus sentimentos, suas emoções ficam estampadas nas palavras que escreves. Sou um pouco você quando te leio e acredito que, se vens, sentes um pouco disso também. Então volte... sempre ...sempre...sempre.

quarta-feira, 23 de outubro de 2013

Uma barriga de respeito.

Quem não sonha com uma barriga tipo tanquinho?

Eu prefiro a minha: uma máquina de lavar, tamanho família.

Espaçosa: aconchega quem dela se aproxima
Potente: passeia em deliciosas caminhadas
Eficiente: se arrisca em algumas abdominais
Famosa: já foi palco de duas criações exclusivas (Lucas e Elis)
Feminista: melhor a minha que uma barriga durinha de cerveja
kkkkkkkkkkkkkkkk 
E você? Vai continuar com inveja de um tanquinho?


Relaxa!

segunda-feira, 14 de outubro de 2013

O quê te comove?

Acabei de visitar alguns blogs e li vários textos diferentes. Todos me tocaram de alguma forma.
Tenho a mania de me colocar no lugar do outro, de me perguntar: O quê eu faria se....?
Nenhum de nós está livre de errar. Se formos tentados, quem resistirá?
Quem nunca xingou um palavrão? Quem nunca criticou?
Quem nunca fez alguém chorar? Quem nunca chorou de raiva, de medo, de tristeza, de pena?
Quem nunca arrancou uma planta? Pisou na grama? Xingou um pombo que lhe sujou a roupa?
Nestes tempo de internet, de protestos, de brigas físicas e verbais, por que não convocamos o povo para um grande abraço? Para pagar um almoço para um morador de rua?
Para tirar sua roupa e vestir um necessitado? Para trocar de camisa com o torcedor do time adversário?
Por que não convocar para amar?
Quem conhece Jesus sabe que ele teve tudo para julgar e condenar e não o fez.
Nosso PAI tem o poder de destruir e matar, e mesmo assim ele nos perdoa e nos ama.
E ama, ama, ama, ama, ama................ infinitamente.

Enquanto escrevo, ouço os pássaros cantando, festejando a vida e eles nem têm onde dormir.Apenas confiam em Deus.
Precisa mais?

Um grande beijo

quinta-feira, 3 de outubro de 2013

LUZ QUE APAGA.

Uma simples ligação pode mudar seu dia. Acabei de saber que a tia de uma amiga da minha filha morreu. Parece distante, né?
Não a conheci. Só a vi em fotos no face. Linda, sorridente, ao lado da família e do filho de cinco anos. Não sei do que gostava, nem o que fazia da vida. Sei que a vida dela foi curta. Apagou-se como se apagam as estrelas. Ela morreu. Com certeza, milhares de pessoas morreram neste dia. Milhares de vidas simplesmente se foram, humanos, aves, peixes, animais selvagens e domésticos.
O nosso dia parece o mesmo. Penso no meu prazo de validade. Em quantas páginas a minha vida foi escrita? E a sua?

Lembrei de inúmeros enredos de filmes sobre este tema: leitor que interage com personagens de livros. Nossa vida é assim. Somos personagens de uma grande história escrita por Deus. Cada capítulo já foi escrito e cuidadosamente pensado, antes mesmo de você nascer. O autor pode mudar o rumo da história a qualquer momento, depende da sua atuação, da sua capacidade de se doar. Se vai ser mais fácil ou mais difícil, depende, principalmente, do seu relacionamento com o autor. Mas, toda história tem um fim. 
Pense nisso!

terça-feira, 1 de outubro de 2013

Conto de fadas não existe.



A revista IstoÉ desta semana trouxe uma matéria sobre o filme “Diana”, baseado no livro da documentarista Kate Snell, que estréia no próximo dia 18 de outubro. Tive a impressão que a trama é sobre os “amores” da princesa.
Não sei explicar, mas, algumas frases empregadas na matéria entalaram na minha garganta. Culpa do meu feminismo latente multiplicado por minha TPM constante? Deve ter sido.
Na verdade, acho que o tema me incomoda. Talvez por isso esteja prejulgando.
Mas, se for, temos que agradecer que no mundo dos contos de fadas não existam jornalistas nem documentaristas. Imagine como a midia trataria a vida amorosa da Branca de Neve. O que diriam sobre a linda princesinha morando com sete anões?
Com certeza muitos defenderiam a madrasta e diriam que a “devassa” teve a morte que merecia.
E a Rapunzel? Seria vista como uma assanhada que jogou as tranças para o príncipe chegar até seu quarto.
A internet disponibiliza várias matérias sobre o assunto, dentre elas a que foi publicada na Folha de São Paulo on line, em 29/08/2007, com o título “Casamento real foi marcado por adultério e tentativas de suicídio”, me pareceu mais imparcial. Ambos eram adúlteros.
Outro dia assisti ao filme “A Rainha”, de Stephen Frears, que mostra o desprezo com que a rainha tratava a princesa.
Voltando ao tema deste post, me parece que até neste quesito a  princesa tenha sido coerente com sua conduta não escondendo, dentro do possível, seus sentimentos, diferente do príncipe Charles que manteve a amante, Camilla, no oculto, por anos.
Aliás, atitude típica de homens e mulheres no mundo inteiro.  A Lei Maria da Penha só terá pleno efeito se mudarmos nossa forma de tratar os fatos.
Chega de apedrejar somente à Maria Madalena.

Conclusão: vou esperar a crítica (imparcial) do filme após a estréia, só então decidirei de irei ou não assistir ao filme. 

quinta-feira, 19 de setembro de 2013

Um assunto leva a outro.

Visitei o blog de um amigo que sigo há anos e dentre os comentários de seu último post uma frase me chamou a atenção: “que mundo é esse que pai mata mãe, mãe mata filho, os valores são invertido sei La”.
Na hora lembrei-me de alguns versículos bíblicos que tratam desse assunto e resolvi consultar a net para poder citá-los com correção. A princípio pensei em visitar o blog desta amiga e escrever sobre o assunto, claro, colando os tais versículos (no final farei isso).
Que decepção!
A internet possibilita uma ampla captação de informações, boas e ruins. Neste caso algumas foram péssimas. Ao questionar sobre o assunto surgiu na tela “linques” sobre “assuntos bíblicos” ou “religiosos” e, curiosa, fui abrindo e lendo alguns deles.
Todos tratavam de criticas e considerações sobre está ou aquela religião. As mais ásperas foram dirigidas contra os “crentes” e “evangélicos”.
Não pude comentar no próprio local devido ao limite máximo já ter sido atingido na época da publicação. Voltei pra cá frustrada.
Não sou advogada nem dona da verdade, meu conhecimento limita-se a leitura da Bíblia e minha profunda fé em Deus e na salvação vinda por meio de Cristo.
Sou fã de carteirinha de JESUS. Ele me ensinou que não devo julgar ou criticar ninguém, só quem pode fazer isso é Deus.
Aqueles que são pais entendem isso. Se alguém falar mal de um filho seu, você aceitaria?
Quem é nosso Pai?
Quem sou eu pra falar de algum filho dele.
Confesso que muitas vezes faço isso, na hora da ira, quando vejo um noticiário na TV, etc e tal. Mas depois me arrependo e peço perdão.
Perfeita? Santa?
Não. Cristã.
Jesus nos deixou um único mandamento: AMAI-VOS UNS AOS OUTROS.
Nosso esforço deve ser esse: AMAR.
Não podemos perder tempo e energia odiando, analisando, julgando, apontando o dedo.
Mesmo os que consideramos maus aos nossos olhos, são úteis a Deus. São amados por ele.
A fé é inexplicável, Jesus cita: “quem beber desta água jamais terá cede”, ela é espiritual.
O próprio Jesus diz “Por que me chamas bom? Bom é meu Pai que está no céu.
Eu prefiro a minha religião e você a sua.
Paulo, no Novo Testamento, escreveu cartas às igrejas da época aconselhando cada uma. Não elegeu a melhor. Ele não fez uma pirâmide de qualificação ou santidade.
Se ele que teve uma experiência direta com Cristo não fez isso, por que calhas d’água alguém que nasceu milhares de anos depois, que tem fé por ouvir falar, faria isso?
Tenho um carinho muito especial por um versículo emblemático: “se seus olhos forem bons todo o seu corpo o será”.
Procure ver o lado bom de tudo. Tente ver o lado do outro. Analise o quê ”talvez” ele queira dizer. Pesquise o assunto.
Depois, com todos os argumentos em mãos, certos de que são “donos da verdade”, seguros que conhecem os fatos daí sim...... CALEM-SE.
Renato Russo musicou uma das passagens mais lindas do Novo Testamento, Coríntios 13, que fala sobre o amor:

O amor
1Ainda que eu fale as línguas dos homens e dos anjos, se não tiver amor, serei como o sino que ressoa ou como o prato que retine.
2 Ainda que eu tenha o dom de profecia, saiba todos os mistérios e todo o conhecimento e tenha uma fé capaz de mover montanhas, se não tiver amor, nada serei.
3 Ainda que eu dê aos pobres tudo o que possuo e entregue o meu corpo para ser queimado, se não tiver amor, nada disso me valerá.
4 O amor é paciente, o amor é bondoso. Não inveja, não se vangloria, não se orgulha.
5 Não maltrata, não procura seus interesses, não se ira facilmente, não guarda rancor.
6 O amor não se alegra com a injustiça, mas se alegra com a verdade.
7 Tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta.
8 O amor nunca perece; mas as profecias desaparecerão, as línguas cessarão, o conhecimento passará.
9 Pois em parte conhecemos e em parte profetizamos;
10 quando, porém, vier o que é perfeito, o que é imperfeito desaparecerá.
11 Quando eu era menino, falava como menino, pensava como menino e raciocinava como menino. Quando me tornei homem, deixei para trás as coisas de menino.
12 Agora, pois, vemos apenas um reflexo obscuro, como em espelho; mas, então, veremos face a face. Agora conheço em parte; então, conhecerei plenamente, da mesma forma com que sou plenamente conhecido.
13 Assim, permanecem agora estes três: a fé, a esperança e o amor. O maior deles, porém, é o amor.

Até para reivindicar é preciso amar. Como vamos protestar e exigir nossos direitos depredando e agredindo uns aos outros?
Como vamos lutar por algo sem respeitar o direito de defesa?
Amar uns aos outros é se imaginar no lugar dele.
E se fosse eu o assassino?
E se fosse meu filho o criminoso? E se?
Voltando ao início, se praticássemos este único mandamento o mundo atual estaria melhor.
Este trecho está escrito no Velho Testamento, em Miquéias cap.7:2-6. 
Pura coincidência?

2 Os piedosos desapareceram do país;
não há um justo sequer.Todos estão à espreita
para derramar sangue;cada um caça seu irmão com uma armadilha.
3 Com as mãos prontas para fazer o mal
o governante exige presentes,o juiz aceita suborno,
os poderosos impõem o que querem;
todos tramam em conjunto.
4 O melhor deles é como espinheiro,
e o mais correto é pior que uma cerca de espinhos.
Chegou o dia anunciado pelas suas sentinelas,
o dia do castigo de Deus. Agora reinará a confusão entre eles.
5 Não confie nos vizinhos; nem acredite nos amigos.
Até com aquela que o abraça tenha cada um cuidado com o que diz.
6 Pois o filho despreza o pai, a filha se rebela contra a mãe,
a nora, contra a sogra; os inimigos do homem
são os seus próprios familiares.


Bjs





sexta-feira, 26 de julho de 2013

Desabafo

A internet está cheia de manifestos e protestos contra isto ou aquilo, dentre elas a "classe médica" defendendo seu croissant de cada dia. Confesso, desconheço os problemas internos da "classe médica". Meu conhecimento talvez seja rasteiro e um tanto preconceituoso, admito. Talvez por isso não tenha recebido bem as palavras ditas por um representante do Conselho de Medicina em entrevista na CBN, no último dia 20/7. Resumindo, segundo ele, os médicos não têm condições de trabalhar em locais sem estrutura/condições; se os recém formados conviverem com doentes caindo de macas e aglomerados nos corredores eles irão desistir da profissão; que é contra a vinda de médicos estrangeiros; discorda dessa decisão oportunista do governo e, claro, achou um absurdo o veto da presidente contra a exclusividade dos médicos para diagnosticar doenças.
Estranhei, porque, segundo ele mesmo, quando alguém fica doente a primeira atitude é correr ao médico para saber o que tem e só depois procura profissionais alternativos. Então já é assim, o que mudou o veto?
Pode ter sido falha de interpretação da minha parte, mas estou cheia destas classes. Classe de políticos, classe de médicos, classe de juízes, classe de autoridades, classe de "homens da lei", classe de fora da lei, etc. Faço parte dos demais.
Com base na entrevista que "posso não ter entendido as entrelinhas" reforçou os meus conceitos ou pré-conceitos.  Quem consegue fazer medicina? Na grande maioria os que conseguem pagar uma boa escola particular, tradicional e cara. E estudam onde? Nas melhores faculdades públicas. Com raras exceções, mas elas existem, um dos "demais" conseguem realizar este sonho. Culpa de quem? Deles? Não. Culpa da formação escolar adquirida. Os alunos que chegam lá estudam seis anos e fazem especializações que, hoje em dia, chega ao ponto de se ter especialista em unhas. Não que o corpo humano não mereça uma atenção especial para cada detalhe dele, mas, em minha opinião de leiga, isso encarece as consultas, dificulta o atendimento da população e  diminui a área de atuação do próprio médico. Foi-se o tempo em que um único médico resolvia todas as nossas dores.
Depois de bem ou mal formados é natural que estes profissionais queiram trabalhar em boas condições, em hospitais de primeira linha. Mas, nem o Sírio Libanês nem o Einsten comportam toda a "classe médica". Porque é lá, nestes dois hospitais mais conhecidos, referencias nacionais, que estão os melhores equipamentos, melhores salários, melhores "clientes", etc. Mas e o juramento de salvar vidas? Ele se refere somente a quem pode pagar?
No meu caso, meu convênio me permite ser atendida em um hospital simples, mas bem cuidado. Limpo, bem equipado e com ótimos profissionais, administrativos e técnicos. Só que levo entre 40 a 90 dias para ser atendida por um especialista. Quando isso acontece, levo outros tantos dias para poder realizar os exames solicitados, dependendo do exame chega há meses. Depois dessa maratona toda começa a batalha para conseguir marcar o retorno que, na maioria das vezes, não será com o mesmo médico que fez o primeiro atendimento, pois o mesmo já se demitiu alegando falta de condições de trabalho.
Quanto à situação atual da saúde, estamos num caos, e aí? Cruzamos os braços? Eu posso usar meu hospital e ser atendida por adolescentes recém formados com carinha de modelo de TV. E o resto da população?
A mídia mostra o dia a dia dos hospitais públicos e foram os jornalistas que denunciaram as vagas disponíveis pelo país a fora, com salários de até 30 mil, que permanecem abertas depois de anos. Não foi o governo. E olha que eu já admiti minha alienação. 
A culpa é da falta de condições de trabalho e eu pergunto: e os doentes? Que morram? É isso?
Os Médicos sem Fronteiras trabalham em que condições na África? Ainda segundo a "classe médica", é um risco atender sem condições apropriadas e eu torno a perguntar e os doentes? E os pobres?
O pobre não tem nem condições apropriadas de sobrevivência que dirá num hospital. Se um "doutor" se ferir em um acidente ele terá que ser atendido em qualquer lugar mais próximo, tenha condições ou não. Tomara a Deus que lá tenha um médico.
Neste momento não podemos nos preocupar com as intenções ocultas do governo, como afirmam os entendidos no assunto, e sim em solucionar problemas. Tem gente morrendo sem atendimento médico, então: QUE VENHAM OS MÉDICOS! Seja de onde for.
Ou que voltem os curandeiros e benzedeiras para quem acredita neles. E parem de perseguir os que são curados pela fé em Jesus Cristo.
O que não dá mais é crer em discuso bonitinho deste ou daquele lado.
Doentes aglomerados em corredores é sinal de migração para os grandes centros por falta de médicos onde eles "sobrevivem".
Resumindo, é falta de humanidade esteja ela vestida de branco ou de roupa comum.


sexta-feira, 24 de maio de 2013

Tempo

O que dizer de ti?
Brincas com meus sentimentos?
Choves nos meus pensamentos?
Queimas os meus desejos?
Arrancas cada broto do meu coração?
Alastras a alma?
Sopras arrepiando minha pele?
És nuvem passageira
que encombres a ti mesmo?
Tempo
Temmmmpo
Temmmmpoooooo
Tem
Pois dó de mim.

segunda-feira, 15 de abril de 2013

Hoje comemoro mais um ano de vida que Deus está colocando em minhas mãos.
Agradeço a Ele por cada segundo da minha vida.
Comemoro também as amizades que conquistei neste espaço virtual com uma poesia
que fala sobre isso. Tenho certeza que irão gostar.



Tâmara

Apruma-se o tempo no coloquial da idade.
Para ti que, afinal, me tornei teu converso.
Mando-te buquês de rosas, lírios, afinidade
E charmes em cada manhã do teu universo...


Do amor as tuas pálpebras se embalam
É que ao sussurrar das horas nesta data
Ouvirás o canto destes versos que falam
De ti, flor de Tâmara, como uma sonata...


E um sol de Jauá tal e qual pincel em tela fina
Beijar-te-á o rosto louvando o teu aniversário.
Anjo de primores, mulher celeste, ah! Divina
Quem poderá ver-te sem querer beijar-te?


Nos teus olhos o brilho de todos os astros,
O sabor de tâmara na tua boca umedecida,
Fruto afrodisíaco dos teus lábios tão castos
Sob a linha do céu numa luz suave refletida...


Sim, espelho dos teus filhos, signo de Áries
Tâmara, flor das madonas, o dia revelando
A nova idade num tango em Buenos Ayres
Com a lua na tua janela, navegando, luando...


O Sibarita
15/abril/2009

sexta-feira, 22 de março de 2013

Arakiri

Ontem tive uma experiência suicida: fui ao shopping. Se você pensou que ele estava cheio, lojas lotadas e preços altos errou. Estava em clima de feriado. Tudo tranquilo, até eu estava tranquila. Claro, antes de experimentar zilhões de roubas que não entravam ou me esmagavam. Conclusão, na saída, quando a vendedora gentilmente me perguntou: "Serviu? Vai levar alguma?", Simplesmente respondi: "Não posso, vou me matar na saída".

quarta-feira, 20 de março de 2013

Amanhã

Se decides confiar no engano
Se não vês que as certezas são incertas
Bloqueias o futuro
Minguas o amor
Seca as possibilidades
Amanhã vira um vácuo
Um lapso
O fim

quarta-feira, 16 de janeiro de 2013

Borboleta Azul

Entre tantas borboletas
Uma Azul
pousou em mim
Chegou tão de manso
que nem vi
Só sei que tocou em mim
Meiga, bela e frágil
Breve instante, porem mágico
Me encantou
Quem sabe também a ela
Pois, desde então
Entre tantas,
Coloridas e belas
Existe uma Borboleta Azul
Que vem, chega e pousa
No lugar só dela


14/08/08

segunda-feira, 7 de janeiro de 2013

O cachorro do meu pai

Hoje acordei com saudades do cachorro do meu pai. Um mês depois do meu 11º aniversário ele se mudou pra casa da vizinha. Não entendia o porquê mesmo minha mãe afirmando que cachorro macho é assim mesmo. Só me lembro que sempre que ficava zangada com ela, ou com muita saudade do meu pai, eu gritava:

- Nem o cachorro do meu pai quis ficar nessa casa.
E ela, calmamente respondia:
- Filha, a vizinha era esposa do melhor amigo do seu pai, por isso ele foi morar na casa dela.

Não importa no mesmo ano eu perdi meu pai e minha mãe o cachorro dela - quando era pra elogiar o cachorro era dela.

Até hoje ela mesma diz que aquele foi o único cachorro que ela gostou de verdade, teve outros, mas nunca se apegou. Ficava com eles um tempo daí enjoava e mandava embora.

Minha irmã até hoje não quis saber de cachorro em casa, mas eu resolvi tentar. Quando contei pra minha mãe ela foi logo dizendo:
- Você é quem sabe, mas não importa a raça nem a cor: cachorro macho vive demarcando território.

E completava: - Melhor pegar fêmea.
Na época, nem dei ouvidos à minha mãe. Hoje, sei que minha mãe tinha lá sua razão.

O meu não podia ver rabo de saia que ficava na maior safadeza e quando eu saia com ele na rua não podia ver uma fêmea que já se assanhava todo.

Que vergonha!
Mas como eu não queria dar o braço a torcer pra minha mãe, agüentei firme. A gota d’água foi o dia em que cheguei do trabalho e encontrei aquela minha blusa maravilhosa - de seda fina, decotada e justinha -, toda rasgada. Fiquei furiosa e mandei o cachorro embora.

Passei uma barra, pois meu filho já tinha se apegado ao cão, mas não teve jeito não podia voltar atrás na decisão.

Ficamos um bom tempo sem nenhum cachorro em casa. Em um dos aniversários da minha caçula saímos para escolher um presente e o inevitável aconteceu: apaixonamos-nos por um par de olhos castanhos naquela carinha de “mamãe me leva”.

Voltamos pra casa felizes com a primeira fêmea da minha vida: Pandora, uma beagle tricolor.

Mas essa é outra história.


Bom dia!