segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009

Quero andar na chuva.

"Preciso esperar

que a paixão saia pelos poros

Molhe o corpo.

Apague o desejo.

Limpe tudo!

Quero me molhar de mim mesma.

Aprender a dormir e acordar

sem esperar notícias

ou um sorriso.

Aí então, vou me acalmar.

Serenar.

E o amor voltará a ser

só amizade."

domingo, 15 de fevereiro de 2009

Soneto da Separação.




De repente do riso fez-se o pranto
Silencioso e branco como a bruma
E das bocas unidas fez-se a espuma
E das mãos espalmadas fez-se o espanto.
De repente da calma fez-se o vento
Que dos olhos desfez a última chama
E da paixão fez-se o pressentimento
E do momento imóvel fez-se o drama.



De repente, não mais que de repente
Fez-se de triste o que se fez amante
E de sozinho o que se fez contente.



Fez-se do amigo próximo o distante
Fez-se da vida uma aventura errante
De repente, não mais que de repente.


Tezto: Vinicius de Moraes

sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009

Coisas da matemática

Nunca fui boa em matemática. Com o passar dos anos, e com as várias mudanças no ensino dessa matéria, posso dizer que somos duas estranhas. Quando observo a "modernidade" das formas de se cálcular atual fico boquiaberta. Como inventaram nomes e teorias para tudo, inclusive para se somar e subtrair. É tanta lógica e decomposições que me perdi no meio do caminho.
Ontem uma cena me chamou atenção.
Fui colocar crédito no meu cartão de transporte coletivo e entreguei para a atendente, que não tinha mais que 19 anos, uma nota de 50 reais e uma moeda de 1 real e lhe pedi que colocasse 31 reais de crédito.
Solícita, ela sacou da máquina calculadora a sua frente e, em poucos minutos, descobriu que deveria me devolver 20 reais de troco.
Hoje me deparo com um e-mail falando exatamente sobre isso.
Leiam!



" Relato de uma professora de matematica - Evolução do Ensino


Semana passada comprei um produto que custou R$ 1,58.
Dei à balconista R$ 2,00 e peguei na minha bolsa 8 centavos, para
evitar receber ainda mais moedas.
A balconista pegou o dinheiro e ficou olhando para a máquina
registradora, aparentemente sem saber o que fazer.
Tentei explicar que ela tinha que me dar 50 centavos de troco, mas ela
não se convenceu e chamou o gerente para ajudá-la.
Ficou com lágrimas nos olhos enquanto o gerente tentava explicar e
ela aparentemente continuava sem entender.
Por que estou contando isso?
Porque me dei conta da evolução do ensino de matemática desde 1950,
que foi assim:

1. Ensino de matemática em 1950:
Um cortador de lenha vende um carro de lenha por R$ 100,00.
O custo de produção desse carro de lenha é igual a 4/5 do preço de venda .
Qual é o lucro?

2. Ensino de matemática em 1970:
Um cortador de lenha vende um carro de lenha por R$ 100,00.
O custo de produção desse carro de lenha é igual a 4/5 do preço de
venda ou R$ 80,00.
Qual é o lucro?

3. Ensino de matemática em 1980:
Um cortador de lenha vende um carro de lenha por R$ 100,00.
O custo de produção desse carro de lenha é R$ 80,00.
Qual é o lucro?

4. Ensino de matemática em 1990:
Um cortador de lenha vende um carro de lenha por R$ 100,00.
O custo de produção desse carro de lenha é R$ 80,00.
Escolha a resposta certa, que indica o lucro:
( )R$ 20,00 ( )R$40,00 ( )R$60,00 ( )R$80,00 ( )R$100,00

5. Ensino de matemática em 2000:
Um cortador de lenha vende um carro de lenha por R$ 100,00.
O custo de produção desse carro de lenha é R$ 80,00.
O lucro é de R$ 20,00.
Está certo?
( )SIM ( ) NÃO

6. Ensino de matemática em 2007:
Um cortador de lenha vende um carro de lenha por R$100,00.
O custo de produção é R$ 80,00.
Se você souber ler coloque um X no R$ 20,00.
( )R$ 20,00 ( )R$40,00 ( )R$60,00 ( )R$80,00 ( )R$100,00





ME RESPONDA:

Você faz cálculo de "cabeça"?
Você usa seus dedos da mão para calcular?
Você é viciado em calculadoras?
Ou
Nenhuma das alternativas anteriores?


beijos

domingo, 1 de fevereiro de 2009

Se o NOSSO amor morrer

Se o NOSSO AMOR está fadado á morte
Não lamentemos o provável,
nem o irrecuperável
Não há culpados.
Que NOSSO amor morra em paz!
Sigamos com os funerais
Vistamos nossos corações de luto
Pranteemos.
Até que o NOSSO
se transfigure em APENAS
E volte a entrar na nossa carne
como AMOR
.
.
Etelvina de Oliveira