segunda-feira, 2 de abril de 2012

Desamar

Hei de Des amar-te
Como se descasca cebolas
Entre cheiros e choros

Hei de Des amar-te
Como se perde as chaves do carro
Esquecendo onde as guardou

Hei de Des amar-te
Como se descobre as verdades
Nua, crua, única e só

Hei de Des amar-te
Como a flor que murcha e morre
Abandonada no tumulo amado

Hei de Des amar-te
Como os que partem sem olhar para trás
Sem dó nem piedade

Hei de Des amar-te
Rasgando as fotos,
Excluindo os contatos,
Queimando as cartas,
Trocando a cama,
Pitando o quarto,
Mudando o caminho,
Quebrando os discos,
Apagando as lembranças

Sim, hei de des amar-te
Amando-te mais e mais
e mais, e mais, e mais
e mais
Até que você saia de mim
E no espelho eu me
reconheça
mais e mais e mais....

Um comentário:

O Sibarita disse...

Moça, belo poema! Mas, não faça isso com lá ele assim, tenha piedade! kkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

Xiiii... Vc retou-se com lá ele seu amado, ômopai, o que esse cara fez a essa dona menina?

Fia, se desareme e pense melhor, será que não foi um torto olhar seu? Repare... kkkkkkk

Tomara que vcs se entendam!

O Sibarita