terça-feira, 31 de maio de 2011

Tsunami

Reabri as portas da memória
e não me reconheci.

Não tiramos fotos.

Os sonhos ruiram.
As ilusões desvaneceram.
Os planos foram levados.

Talvez, entre os escombros,
se ache resquícios do que fomos.
Mas, como os recuperar?

Após as tempestades
há de se aquietar e aprender
para então se recomeçar.

Um comentário:

O Sibarita disse...

Belo poema! Como sempre vc escreve muito bem! Ao certo, ao que diz nos belos versos, será que foi isso que diziam os versos que leu?

Ômodeu!kkkkkkk

O Sibarita