De repente do riso fez-se o pranto Silencioso e branco como a bruma E das bocas unidas fez-se a espuma E das mãos espalmadas fez-se o espanto. De repente da calma fez-se o vento Que dos olhos desfez a última chama E da paixão fez-se o pressentimento E do momento imóvel fez-se o drama.
De repente, não mais que de repente Fez-se de triste o que se fez amante E de sozinho o que se fez contente.
Fez-se do amigo próximo o distante Fez-se da vida uma aventura errante De repente, não mais que de repente.
8 comentários:
Vinícius é leitura e ouvido necessário para nossa existência... recomendo ver o filme.
Veja e me fale.
Bjs moça,
Novo Dogma:
convenHamos...
dogMas...
dos atos, fatos e mitos...
http://do-gmas.blogspot.com/
Adoro poesias, as do Vinicus são uma delicia para cada ocasião.
beijo, Rod, vou lá no seu blogue conhecer seu cantinho
Muito bonito o soneto. O sentimento de separação sempre é sofrido. Mesmo quando se sente que chegou a hora, ou que é necessário.
beijinhos.
Verdade, Paula.
Esse Vinicius sabia de tudo. kkk
beijos
È..Vinicios sabia das coisas mesmo..sem duvida rs
Otima semana
Beijos
Verdade, meu amigo.
Tudo que escreveu é lindo.
beijos
SE ele sabia mesmo esqueceu de dizer que as vezes há enganos no que enxergamos...
Sei não, essa moça não ta para brincadeira não!
Valha-me Senhor do Bonfim!
bjs
O Sibarita
Siba, deixe de ser machista!
Quer dizer que sempre sismamos com as coisas, é?
kkkkkkkkkkkkkkkkkkk
Você é muito fofo, meu amigo.
beijo
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