quinta-feira, 30 de outubro de 2008

Filha do Rei

“De sorte que já não és escravo, porém filho; e, sendo filho,
também herdeiro por Deus.” Gálatas 4:7


Uma das grandes vantagens que a internet oferece é a possibilidade de conhecer pessoas do mundo inteiro. Sem sair do seu PC, você fala on-line com parentes ou amigos; localiza pessoas; visita outros países e, agora, tem seus poemas e textos lidos por amigos virtuais do Recanto das Letras, por exemplo.
Eu gosto é de conversar. Um dia desses, contei para uma amiga de Salvador que meu pai era baiano.
Para quê fiz isso?
Ela me encheu de perguntas do tipo: é natural de qual cidade? Qual o sobrenome da família dele? Onde moram seus parentes aqui? Tem algum tio ou primo conhecido na Bahia?
Como não soube responder a nenhuma das perguntas, percebi que nunca liguei para esses detalhes.
Minha amiga também percebeu e arrematou gargalhando: “E se você for herdeira de algum parente rico?”.
Encerramos o papo e fiquei pensando nisso: genealogia.
Lembrei-me da primeira vez que li a Bíblia desde o início. Foi tudo bem até chegar o Primeiro Livro de Crônicas – a seção das genealogias da Bíblia. A listagem não ocupa apenas uma página ou um capítulo – cobre oito capítulos! Devo confessar que esse livro do Velho Testamento foi passado por alto naquela época.
Achei tudo confuso e complicado.
Mas, e a minha história?
Sou filha do segundo casamento do meu pai e não conheci meus avós paternos. O pai da minha mãe morreu quando ela era pequena, e a mãe dela quando eu já tinha 18 anos. Minha mãe nasceu em Minas e foi criada no Paraná, até vir para São Paulo. Tem parentes espalhados nos dois estados, muitos eu nunca conheci.
Até mesmo os parentes que moram em São Paulo é difícil de se encontrar, fora dos funerais.
Sério! A vida é corrida em Sampa. Todo mundo trabalha nessa cidade, isso sem falar na distância de um bairro ao outro.
Acabamos nos afastando, sem perceber.
Posso dizer que só meus irmãos e eu - com suas respectivas famílias - permanecemos mais próximos e ligados a minha mãe.
Ainda bem que minha irmã mais velha, a Belkis, guarda um livro com toda a história da família “Teixeira de Oliveira”.
Nosso primo Marcos, filho da tia Edite, passou anos mergulhado na nossa linhagem. Ele copilou seus achados num livro que, depois de publicá-lo, presenteou todos os primogênitos da família.
Depois desse papo sobre genealogia na Internet, eu li o volume com interesse e fiquei orgulhosa de nossa herança.
Somente quando você conhece suas raízes, bem como as lutas enfrentadas por seus antepassados, é que as histórias de família adquirem significado.
Não encontrei coisa alguma que indicasse relação com a “realeza”, mas cada um de nós pode alegar pertencer à família do Rei do Universo.
Não há parentesco melhor que alguém possa desejar.
Ao estudar o “Livro de Histórias de Deus”, podemos obter conhecimento e instrução sobre como nos tornarmos herdeiros do Seu reino.
Davi escreveu no Salmo 127-3 que “herança do Senhor são os filhos”.
Que maravilha!
Que Deus nos dê graça para aprender a defender e honrar o seu nome como legítimos herdeiros dele.


Boa noite!


Texto: Etelvina de Oliveira

10 comentários:

ex-controlador de tráfego aéreo disse...

Oi Etelvina,

Já passei por isso, só que pra mim tem sido mais difícil encontrar a origem da família. No interior a coisa era mais complicada e houve migração de nomes e sobrenomes, sem contar que os sem posse, nosso caso, a coisa era ainda pior.
Mas o que quero falar mesmo, é que gostei muito de sua narrativa, espontânea e permeada de pingos da sua história.

Um beijo!!!

Isabel Cristina disse...

Aha então quer dizer q tem sangue baiano ??? considere-se nordestina oxente!!!!
bjussssss

Etelvina disse...

ex-controlador,

Mas essa pesquisa não foi muito longe não. Só até meus tatavós.

Como você disse, aqui na terra, familias sem posse não tem linhagem muito longa kkkkkkkkkkkkk
Mas, a nossa familia no céu tem o Rei dos Reis.

Obrigada pela visita sempre tão querida.

Volte sempre!

beijo

Etelvina disse...

Oi, Bel


eu sou BAIANEIRA = baiana com mineira kkkkkkkkkkkkkkkkkk



Meus filhos já são BAIANEIRISTANHENSE = baiano com mineira, com paulista e maranhense. kkkkkkkkkkkk

Ai, ai.


beijos

Deusa Odoyá disse...

Olá amiga querida.
Deixei meus comentários em Reflexão e fé.
Pode pegar o que quiser, sem pedir liçença.
Meus poemas são de vcs., amigos blogueiros.

beijos e fique na doce paz do seu blog.

Regina Coeli.

Etelvina disse...

Oi, Deusa

Obrigada, vc é muito gentil.

Que bom que vc esteve no outro blog, ninguém vai lá.kkkkkk

beijos

O Sibarita disse...

Moça tem parentes baianos, é? Ah, os descubra que vale a pena, viu?

Ser baiana é ter a atitude! kkkk Então tome a atitude de ver seus parentes... kkkkkkkkkkkkkkkkkk

bjs
O Sibarita

Deusa Odoyá disse...

Olá amiguinha.
Descobrirmos nossos antepassados , é muito importante em uma família.
Espero, que vc. possa descobrir a sua.
Beijos e boa sorte.
Regina Coeli.

Uma aprendiz disse...

Oi, Sibarita

Eles nem me conhecem, Siba kkkkkk

Imagine eu chegando de mala e cuia na porta alheia?


Só vc mesmo.


beijos

Uma aprendiz disse...

Deusa


A pesquisa do meu primo não foi muitoooo longe, mas deu uma idéia de onde vieram meus cromossomos. kkkkkkkk



beijos