Nesses últimos dias nossas vidas estão sendo bombardeadas por notícias sobre o risco de uma pandemia de “Gripe Suína” – apesar de nenhum porco ter morrido por esse mal. Por que o coitado do bicho está levando a culpa não sei.
No caso da “Gripe Aviária” muitas aves morreram contaminadas.
Há de se tomar cuidado com as informações passadas por nossa imprensa brasileira. Depois de tantos casos que ganharam espaço na mídia, em busca de audiência, precisamos manter os pés no chão.
Cuidado sim. Histeria não!
Já tem gente estocando medicação para o tramaneto da doença. Pode?
Que tal desanuviar sua cabeça?
Lembra do conselho dado por nossa ex-prefeita Marta Suplicy?
RELAXE!
Quando usar máscara:
1. Se você for viajar para as áreas de risco, onde já se sabe que há infectados, leve um kit de máscaras descartáveis. Informe-se sobre o tempo recomendável de uso. Vencido esse prazo, troque por outra. E fique atento aos sinais de febre, dores no corpo e gripe.
2. Se você não costuma cobrir a boca quando tosse e espirra e não lava as mãos com freqüência – nem quando vai ao banheiro -, essa é uma ótima oportunidade de começar a ter bons hábitos de educação. Você deve usá-la sempre, principalmente, no interior de ônibus e metrô.
3. Se você não viaja para o exterior e quer ter seus 15 minutos de fama, reúna as crianças e vá passear no aeroporto de Cumbica. Claro, todos de posse de suas máscaras. Fique zanzando por lá até ser focalizado por alguma câmera de TV. Você poderá acenar para a família e amigos e ninguém jamais saberá se esteve ou não no México;
4. Se for participar de alguma festa à fantasia;
5. Se for entrevistar algum representante dos poderes judiciário, executivo ou legislativo. Fique atento: o vírus da prepotência, ganância e usuria também mata;
6. Se for ter aquela conhecida conversinha sobre seu relacionamento, tenha ele o tempo que for;
7. Se sua pele estiver precisando, que tal a antiga e tão necessária "máscara de relaxamento", a base de mel, própolis e limão? Você vai ficar maravilhosa para o feriadão.
Bom dia!
quinta-feira, 30 de abril de 2009
quinta-feira, 16 de abril de 2009
Tâmara
Apruma-se o tempo no coloquial da idade.
Para ti que, afinal, me tornei teu converso
Mando-te buquês de rosas, lírios, afinidade
E charmes em cada manhã do teu universo...
Do amor as tuas pálpebras se embalam
É que ao sussurrar das horas nesta data
Ouvirás o canto destes versos que falam
De ti, flor de Tâmara, como uma sonata...
E um sol de Jauá tal e qual pincel em tela fina
Beijar-te-á o rosto louvando o teu aniversário.
Anjo de primores, mulher celeste, ah! Divina
Quem poderá ver-te, sem querer beijar-te?
Nos teus olhos o brilho de todos os astros,
O sabor de tâmara na tua boca umedecida,
Fruto afrodisíaco dos teus lábios tão castos
Sob a linha do céu numa luz suave refletida...
Sim, espelho dos teus filhos, signo de Áries
Tâmara, flor das madonas, o dia revelando
A nova idade em um tango de Buenos Ayres
Com a lua na tua janela, navegando, luando...
O Sibarita
Para ti que, afinal, me tornei teu converso
Mando-te buquês de rosas, lírios, afinidade
E charmes em cada manhã do teu universo...
Do amor as tuas pálpebras se embalam
É que ao sussurrar das horas nesta data
Ouvirás o canto destes versos que falam
De ti, flor de Tâmara, como uma sonata...
E um sol de Jauá tal e qual pincel em tela fina
Beijar-te-á o rosto louvando o teu aniversário.
Anjo de primores, mulher celeste, ah! Divina
Quem poderá ver-te, sem querer beijar-te?
Nos teus olhos o brilho de todos os astros,
O sabor de tâmara na tua boca umedecida,
Fruto afrodisíaco dos teus lábios tão castos
Sob a linha do céu numa luz suave refletida...
Sim, espelho dos teus filhos, signo de Áries
Tâmara, flor das madonas, o dia revelando
A nova idade em um tango de Buenos Ayres
Com a lua na tua janela, navegando, luando...
O Sibarita
terça-feira, 14 de abril de 2009
E a grande premiada do dia é??????
- Etelvinaaaaaaaaaaaaaa.
Faço uma cara de surpresa e antes que mudem de idéia corro para pegar o que é meu.
- Obrigada. Fico muito feliz por mais essa conquista: por mais esse ano. Até fiz uma listinha para não esquecer de ninguém:
- Em primeiro lugar, agradeço a Deus por essa vitória, pois foi ele quem me escolheu e tem me preparado, dia a dia, para que eu venha desempenhar o meu papel. Sei que devo a ele receber esse meu 48º prêmio.
- Em segundo lugar, agradeço a minha mãe que esteve presente, aos prantos, na primeira aparição que fiz em público, e como ela faz questão de frisar “Foi exatamente ao meio-dia do dia 15/04/61”. Obrigada mãe por continuar torcendo por mim.
- Pronto?
- Ainda não! Bem, agradeço a todos que já atuaram comigo, na infância, juventude e, principalmente, àqueles que me apoiaram nas cenas mais difíceis da minha vida que envolvia doenças e morte. Em especial, agradeço pelos dois anjos que Deus colocou em minhas mãos para serem meus filhos.
- Bem, agora acabou!
- Espera! Quero agradecer aos meus cunhados e cunhadas, todos nascidos em setembro, que têm me mostrado como tive sorte de nascer em abril. O que me faz pensar porque todos meus irmãos só escolheram esse mês apesar de existir outras 11 opções no ano.
- Chega, né? Afinal não foi só você que nasceu no dia 15 de abril.
- Não? Kkkkkk ........ Ok, só mais um minuto da sua atenção.
Não posso esquecer de agradecer aos meus amigos: reais, virtuais, imaginários, presentes, freqüentes, anônimos e até mesmo àqueles que passam por aqui SÓ de passagem para ir à um blog melhor.
Obrigada de coração!
BEIJOS
Faço uma cara de surpresa e antes que mudem de idéia corro para pegar o que é meu.
- Obrigada. Fico muito feliz por mais essa conquista: por mais esse ano. Até fiz uma listinha para não esquecer de ninguém:
- Em primeiro lugar, agradeço a Deus por essa vitória, pois foi ele quem me escolheu e tem me preparado, dia a dia, para que eu venha desempenhar o meu papel. Sei que devo a ele receber esse meu 48º prêmio.
- Em segundo lugar, agradeço a minha mãe que esteve presente, aos prantos, na primeira aparição que fiz em público, e como ela faz questão de frisar “Foi exatamente ao meio-dia do dia 15/04/61”. Obrigada mãe por continuar torcendo por mim.
- Pronto?
- Ainda não! Bem, agradeço a todos que já atuaram comigo, na infância, juventude e, principalmente, àqueles que me apoiaram nas cenas mais difíceis da minha vida que envolvia doenças e morte. Em especial, agradeço pelos dois anjos que Deus colocou em minhas mãos para serem meus filhos.
- Bem, agora acabou!
- Espera! Quero agradecer aos meus cunhados e cunhadas, todos nascidos em setembro, que têm me mostrado como tive sorte de nascer em abril. O que me faz pensar porque todos meus irmãos só escolheram esse mês apesar de existir outras 11 opções no ano.
- Chega, né? Afinal não foi só você que nasceu no dia 15 de abril.
- Não? Kkkkkk ........ Ok, só mais um minuto da sua atenção.
Não posso esquecer de agradecer aos meus amigos: reais, virtuais, imaginários, presentes, freqüentes, anônimos e até mesmo àqueles que passam por aqui SÓ de passagem para ir à um blog melhor.
Obrigada de coração!
BEIJOS
.
.
P.S.: Postei hoje porque amanhã vou estar "de boa"...... só recebendo beijos kkkkkkk
sexta-feira, 10 de abril de 2009
Caminhos
Refaço-me agora no ouro dos teus versos
Que banham de azul os nossos destinos.
Libertado os medos... Sigamos os trilhos
Em que buscamos o mesmo caminho!
Descortinando na distancia o despertar de melodias
Se nos dizemos em confissões, somos sentimentos.
Descubramos então, o fluir das nossas fantasias,
E sob nuvens diáfanas, fujamos dos labirintos...
Mas, se somos segredos e solidões em busca de alimentos.
Matemos a fome devorando os medos, seremos desejos!
Entremos na freqüência da paixão, mudemos os ventos
E do porto solidão, façamos a rota, modulando as velas
Sob uma réstia de luz reluzente no horizonte... (oh, sim!)
Mendigamos momentos, (ôie!) dissipemos o sal da paisagem.
O amor é tempo voraz articulando loucuras e desejos, felino,
Corrói o sentido da razão nos desesperos do exílio dos gozos.
Acendamos o pavio e nas chamas da libido nos entreguemos
Enquanto o sol distante faz fogaréu para a lua crescente.
Tremulando as asas em novas paisagens, rumor de sentimentos.
Certamente somos pássaros, refaçamos os sentidos, ah, os vôos?
Serão únicos e perfeitos... Remiremos luas e sóis em alumbramento
E no horizonte, a linha do destino refletirá um novo tempo. (eu sei!)
O Sibarita
10/03/09
Que banham de azul os nossos destinos.
Libertado os medos... Sigamos os trilhos
Em que buscamos o mesmo caminho!
Descortinando na distancia o despertar de melodias
Se nos dizemos em confissões, somos sentimentos.
Descubramos então, o fluir das nossas fantasias,
E sob nuvens diáfanas, fujamos dos labirintos...
Mas, se somos segredos e solidões em busca de alimentos.
Matemos a fome devorando os medos, seremos desejos!
Entremos na freqüência da paixão, mudemos os ventos
E do porto solidão, façamos a rota, modulando as velas
Sob uma réstia de luz reluzente no horizonte... (oh, sim!)
Mendigamos momentos, (ôie!) dissipemos o sal da paisagem.
O amor é tempo voraz articulando loucuras e desejos, felino,
Corrói o sentido da razão nos desesperos do exílio dos gozos.
Acendamos o pavio e nas chamas da libido nos entreguemos
Enquanto o sol distante faz fogaréu para a lua crescente.
Tremulando as asas em novas paisagens, rumor de sentimentos.
Certamente somos pássaros, refaçamos os sentidos, ah, os vôos?
Serão únicos e perfeitos... Remiremos luas e sóis em alumbramento
E no horizonte, a linha do destino refletirá um novo tempo. (eu sei!)
O Sibarita
10/03/09
segunda-feira, 6 de abril de 2009
Cristal
O Corró me autorizou a postar todas as poesias que quisesse.
Fiz isso antes que o Sibarita me proibisse. kkkkkkk
Agora os dois que se entendam. kkkkkkkkkkkkkkkkkk
Mas, digo-te! É, sei apenas do amor correspondido,
O ardor em firme coração, um rosto corre desatado
E não sei de incêndio em mares de água disfarçado,
Desejos no mar de fogo em rio de neve derretido...
Não sei se te guardo ou se te perco. Cristal esfacelado,
Se te guardo eu me perco por amor deste amor nascido.
Se fogo és, meu coração aflora nas chamas já convertido
E nada perdes se me perdes, cristal, prantos jejuados...
Nesse tempo em que me encontras na solidão dos dias
E te ame bem assim sem te ver, mas, sempre te vendo
Os céus, as luas, os sóis proclamam haustos de agonias...
Mas, há quem sugue o perfume da paixão, que intenso
Chora morte em vida sangrando borbotões de saudade,
Agora, amor, agora deixa que as noites nos sejam relento...
O Sibarita (04/04/09)
Fiz isso antes que o Sibarita me proibisse. kkkkkkk
Agora os dois que se entendam. kkkkkkkkkkkkkkkkkk
Mas, digo-te! É, sei apenas do amor correspondido,
O ardor em firme coração, um rosto corre desatado
E não sei de incêndio em mares de água disfarçado,
Desejos no mar de fogo em rio de neve derretido...
Não sei se te guardo ou se te perco. Cristal esfacelado,
Se te guardo eu me perco por amor deste amor nascido.
Se fogo és, meu coração aflora nas chamas já convertido
E nada perdes se me perdes, cristal, prantos jejuados...
Nesse tempo em que me encontras na solidão dos dias
E te ame bem assim sem te ver, mas, sempre te vendo
Os céus, as luas, os sóis proclamam haustos de agonias...
Mas, há quem sugue o perfume da paixão, que intenso
Chora morte em vida sangrando borbotões de saudade,
Agora, amor, agora deixa que as noites nos sejam relento...
O Sibarita (04/04/09)
Briseida, Afrodite...
Roubo-te os lábios, neles, me afogarei no favo de mel
Sorvendo os desejos aflorados dessas tuas labaredas,
Tua pele aprenderá da minha: aroma e maciez e céus
Num leito onde se entregarão todas as tuas deusas...
Da tua vontade dormirás comigo incendiada no amor
Sim, virás: é um leito de rosas com lençóis de jasmim
Ao qual moldaremos à toda forma dos nossos corpos
No sol das auroras brotadas dos céus de mim e de ti.
Assim, no que se revelará nascerão noites encantadas
Em reflexo num espelho de fundo, quarto em chamas
No Sussurro aos teus ouvidos na lascívia das palavras...
Haverá volúpias convergidas, excitadas em plena cena
Quando se entregares aflorando todas as tuas fêmeas
Evoé deusas! Penélope, Afrodite, Briseida, Madalena...
O Sibarita
26/03/09
Sorvendo os desejos aflorados dessas tuas labaredas,
Tua pele aprenderá da minha: aroma e maciez e céus
Num leito onde se entregarão todas as tuas deusas...
Da tua vontade dormirás comigo incendiada no amor
Sim, virás: é um leito de rosas com lençóis de jasmim
Ao qual moldaremos à toda forma dos nossos corpos
No sol das auroras brotadas dos céus de mim e de ti.
Assim, no que se revelará nascerão noites encantadas
Em reflexo num espelho de fundo, quarto em chamas
No Sussurro aos teus ouvidos na lascívia das palavras...
Haverá volúpias convergidas, excitadas em plena cena
Quando se entregares aflorando todas as tuas fêmeas
Evoé deusas! Penélope, Afrodite, Briseida, Madalena...
O Sibarita
26/03/09
Murmurando
O meu lado vagueia
É gaivota voando além...
Asas ruflam,
- Onde pousas? -
Favos de desejos,
Nessa noite de réstia...
Roubo o teu olhar
Dessa lua cheia
Refletindo do teu espelho
E afogo o meu peito
Nesse mar de ensejos!
Como um fio
Que tece caminhos
Entrelaço-me com a lua
Viro facho de luz
E alumio a tua rua
Dos teus azuis...
O Sibarita
21/03/09
É gaivota voando além...
Asas ruflam,
- Onde pousas? -
Favos de desejos,
Nessa noite de réstia...
Roubo o teu olhar
Dessa lua cheia
Refletindo do teu espelho
E afogo o meu peito
Nesse mar de ensejos!
Como um fio
Que tece caminhos
Entrelaço-me com a lua
Viro facho de luz
E alumio a tua rua
Dos teus azuis...
O Sibarita
21/03/09
Plenitude
A minha paixão tem sintonia fina,
Porque o meu desejo é tão imenso,
Que o coração tocaia na esquina
Os teus lábios de beijos intensos...
Entrego-me, abro os teus flancos,
Desabrocho o fogo que te fervilha,
Porquanto beijo teus lírios brancos
Minha mão brinca entre tuas virilhas...
Minhas mãos - poemas perfeitos-
Deslizam no teu corpo de salgas,
E no arrebol de ouro do teu púbis
Eu defloro o amaranto do teu sol...
Na flora umedecida do teu púbis
Adentra com sede o meu sexo
E na turgescência a natureza flui
O vinho branco agudo dos nexos...
Unido ao teu tempo e na resina
Impregnada do teu olor, minha rainha,
Tu tens nos beijos o fogo de menina
Ao afogar-me no melaço da tua vinha.
Vinhas dos céus, vôo de beija-flor!
Eu, menino, por ti, viajo tão longe
E faço o pouso sob o teu cobertor
Para brincar de esconde-esconde...
O Sibarita
14/03/09
Porque o meu desejo é tão imenso,
Que o coração tocaia na esquina
Os teus lábios de beijos intensos...
Entrego-me, abro os teus flancos,
Desabrocho o fogo que te fervilha,
Porquanto beijo teus lírios brancos
Minha mão brinca entre tuas virilhas...
Minhas mãos - poemas perfeitos-
Deslizam no teu corpo de salgas,
E no arrebol de ouro do teu púbis
Eu defloro o amaranto do teu sol...
Na flora umedecida do teu púbis
Adentra com sede o meu sexo
E na turgescência a natureza flui
O vinho branco agudo dos nexos...
Unido ao teu tempo e na resina
Impregnada do teu olor, minha rainha,
Tu tens nos beijos o fogo de menina
Ao afogar-me no melaço da tua vinha.
Vinhas dos céus, vôo de beija-flor!
Eu, menino, por ti, viajo tão longe
E faço o pouso sob o teu cobertor
Para brincar de esconde-esconde...
O Sibarita
14/03/09
Estação
Guarde os meus olhos castanhos entre as tuas estações
A onda do mar nos pingos de estrelas caindo do teu azul
Me levou... Vem correndo me abraça e me beija coração
Do jeito que o teu nego gosta no mel dos teus lábios nus...
Vem me dar chamego no teu corpo que a estação te faz flor
Transo bem a mente, o corpo e o espírito em plena felicidade.
Vem provar do meu encanto neném nas chamas desse amor
Estampado nos meus olhos de desejos vestidos de claridade...
Oh, a saudade no sol é um pássaro arrojado em vôo livre de ti,
Na sombra, é acre e doce as noites em dias de efervescências.
No mar do que exprimo, no oceano do que pressinto, ai de mim,
O horizonte foge espantado, sente os anseios e a impaciência...
Seja dentro da noite na solitude, seja nas flamas dessa tua pira
À ode, o meu coração, tem as estações, tem o mar e os ventos
Florindo, marulhando, ventando o canto da volúpia e ensarilha
Teus sóis, tuas luas, teus céus mesmo na fragrância do silêncio...
Os meus lábios orvalham estas palavras em gotas de puro mel
No dulçor de encontrar os teus no sabor do teu batom saudade.
Eu fito a distância que os meus pés caminham na luz do teu céu
E no horizonte vai rasante o grito deste meu coração rastafari...
Sibarita 03/03/09
A onda do mar nos pingos de estrelas caindo do teu azul
Me levou... Vem correndo me abraça e me beija coração
Do jeito que o teu nego gosta no mel dos teus lábios nus...
Vem me dar chamego no teu corpo que a estação te faz flor
Transo bem a mente, o corpo e o espírito em plena felicidade.
Vem provar do meu encanto neném nas chamas desse amor
Estampado nos meus olhos de desejos vestidos de claridade...
Oh, a saudade no sol é um pássaro arrojado em vôo livre de ti,
Na sombra, é acre e doce as noites em dias de efervescências.
No mar do que exprimo, no oceano do que pressinto, ai de mim,
O horizonte foge espantado, sente os anseios e a impaciência...
Seja dentro da noite na solitude, seja nas flamas dessa tua pira
À ode, o meu coração, tem as estações, tem o mar e os ventos
Florindo, marulhando, ventando o canto da volúpia e ensarilha
Teus sóis, tuas luas, teus céus mesmo na fragrância do silêncio...
Os meus lábios orvalham estas palavras em gotas de puro mel
No dulçor de encontrar os teus no sabor do teu batom saudade.
Eu fito a distância que os meus pés caminham na luz do teu céu
E no horizonte vai rasante o grito deste meu coração rastafari...
Sibarita 03/03/09
Acenos
E não sabes...
O teu olhar
Tem acenos
E dentro de mim
Os desejos nos poros
Perpetuam a tua resina...
Teu olhar,
Tudo tem de pantera
Espreita-me em desejos
E pronto para o bote,
Eu fico à espera...
E não sabes,
O meu coração
Enfeitiçado se inclina
E por entre os teus olhos
Tece a cobiça proibida.
Oh sim... Além do olhar,
Bebo no teu corpo,
Essa onda, esse marulhar...
Ai! O teu rosto, os lábios,
As pernas, tão roliças
Que no vai e vem
A libido se atiça.
E então?
Fia, vem comigo
Deixa fluir gota a gota
Os desejos da carne
Nesse meu céu de afagos.
Eu sei,
Lerás os versos
E perguntarás:
Quem será?
Oh, flor dos acenos,
Voltarei à tarde, à noite
Com os desejos plenos
E os olhos persuadidos
Nos entreolharemos...
O Sibarita
Quinta-feira, Fevereiro 05, 2009
Ela
Sim! Musa, soberba, irreal, precisa, lunar, nívea e serena
Mas venha, entre, dispa-se! E nua, assim, sem cerimônia
Ó fantástica, visão celeste, solta os teus desejos açucena
É que andas à noite ao léu do meu leito insone, demônia!
Cai-nos bem a nudez! Espelho contra espelho: fogo, anseios
Para a nossa psiquê num quadro nu de amor venal no oficio.
Aqui dentro, as chamas, céus de gozos na delicia dos beijos,
Mais belo ficará o mundo assim na assimetria do nosso vício.
E há no luar um murmúrio de ais, de desejos comprimidos
No teu perfume que exala ocupando todos os meus espaços,
Delíquios da tua voz de balido aflorando-me os sentidos...
O teu olhar como um sol que alvorece queima o meu peito
Ah! Vem quando eu dormir, neste soneto, ardentes chamas
Em laços de paixão que os astros bendirão, deixa um beijo!
O Sibarita
Postado por O Sibarita às Quinta-feira, Fevereiro 12, 2009
Mas venha, entre, dispa-se! E nua, assim, sem cerimônia
Ó fantástica, visão celeste, solta os teus desejos açucena
É que andas à noite ao léu do meu leito insone, demônia!
Cai-nos bem a nudez! Espelho contra espelho: fogo, anseios
Para a nossa psiquê num quadro nu de amor venal no oficio.
Aqui dentro, as chamas, céus de gozos na delicia dos beijos,
Mais belo ficará o mundo assim na assimetria do nosso vício.
E há no luar um murmúrio de ais, de desejos comprimidos
No teu perfume que exala ocupando todos os meus espaços,
Delíquios da tua voz de balido aflorando-me os sentidos...
O teu olhar como um sol que alvorece queima o meu peito
Ah! Vem quando eu dormir, neste soneto, ardentes chamas
Em laços de paixão que os astros bendirão, deixa um beijo!
O Sibarita
Postado por O Sibarita às Quinta-feira, Fevereiro 12, 2009
sexta-feira, 3 de abril de 2009
Minha amiga Jussara - Parte II
Conheci um blog novo: saiajusta.blogspot.com.
Muito interessante, voltarei mais vezes.
Nesse blog li o relato de uma ex-fumante contando como ela largou o vício.
No mesmo instante lembrei de minha amiga Jussara.
Que saudade!
Por onde andará a Jú?
A última vez que nos falamos soube que já tinha dois netos e que só o seu caçula ainda estava solteiro.
Puxa, esse texto me fez abrir um baú antigo onde guardo todas as recordações de momentos significativos da minha vida.
A Jussara, sem dúvida, marcou o principal deles: meu encontro com Jesus.
Se você achou engraçada essa frase, não se espante, eu morria de rir quando alguém me falava sobre isso.
Inclusive ria muito das coisas da Jússara.
Achava tudo muito fantasioso. Como uma pessoa madura, estudada - ou não, poderia acreditar em “milagres”?
Principalmente, em milagres sem a ajuda dos Santos ou sem promessas.
Como a maioria das pessoas, eu acreditava em previsões, cartomantes, pais de santo, astrologia, gurus, tarô, carma e simpatias. Mas, milagres?
Pessoas com doenças terminais que saram?
Paralitico que anda?
Você ser consolado na hora da morte?
Isso pra mim era balela. Coisa de “gentinha”, espíritos inferiores, lavagem cerebral ou coisa assim.
Não sei o que foi, só sei que um belo dia me peguei de boca aberta ouvindo os “testemunhos” da Jússara.
Ela me contava de como foi curada de uma enfermidade e das transformações fisicas e espirituais por que passou sua vida.
Acho que nem piscava. Tudo aquilo me fascinou, tanto que quando ela me deu de presente uma bíblia e recomendou que eu a lesse, nem pestanejei.
Sorvi aqueles textos.
Algumas passagens achei cansativas, outras pareciam que "falavam" comigo.
A partir da palavra eu mudei.
Um dia a Jussara me disse que chamaria algumas “irmãs” para orar por nós ali no serviço o que achei super normal.
Estranho foi quando em pleno expediente - nos 15 minutos de café que tínhamos direito – passei a trocar meu lanche por orações.
Em um desses dias dobrei meus joelhos ali mesmo, na sala de enfermagem, e disse: eu aceito Jesus.
Aceito o Deus do impossível.
No começo eramos eu, a Jú e uma irmã. Depois o grupo foi crescendo, tanto de colegas de trabalho quanto de irmãs.
Confesso que não entendia nada sobre aquilo: lágrimas brotando dos olhos, coração aos pulos, as palavras vindo ao encontro dos meus pensamentos.
Aprendi com o tempo.
A vida me mostrou que ali começava uma caminhada de lutas como tantas outras, como a sua, e de vitórias.
Na verdade, Deus sabe de tudo que iremos passar e, como nos conhece e sabe de nossas fraquezas, ele nos chama para nos pegar no colo e nos fortalecer.
Mas essa é outra história.....
Bom dia!
Muito interessante, voltarei mais vezes.
Nesse blog li o relato de uma ex-fumante contando como ela largou o vício.
“...Uma noite fui a um culto numa igreja Batista e lá o mensageiro me apresentou a Jesus sendo o Deus-Filho que podia tudo. Que Ele era o Deus dos impossíveis. Legal, pensei. Vou desafiar esse Deus a parar de fumar. Se Ele fizer isso, vou mesmo acreditar que Ele é o Deus dos impossíveis. Mas tem um porém, ai Deus dos impossíveis. Falei assim com Deus. Não quero sentir nenhuma vontade de fumar. Entendeu?
E estou até hoje, 26 anos sem fumar. Assim como também a minha fé cresceu no Deus dos impossíveis....”
No mesmo instante lembrei de minha amiga Jussara.
Que saudade!
Por onde andará a Jú?
A última vez que nos falamos soube que já tinha dois netos e que só o seu caçula ainda estava solteiro.
Puxa, esse texto me fez abrir um baú antigo onde guardo todas as recordações de momentos significativos da minha vida.
A Jussara, sem dúvida, marcou o principal deles: meu encontro com Jesus.
Se você achou engraçada essa frase, não se espante, eu morria de rir quando alguém me falava sobre isso.
Inclusive ria muito das coisas da Jússara.
Achava tudo muito fantasioso. Como uma pessoa madura, estudada - ou não, poderia acreditar em “milagres”?
Principalmente, em milagres sem a ajuda dos Santos ou sem promessas.
Como a maioria das pessoas, eu acreditava em previsões, cartomantes, pais de santo, astrologia, gurus, tarô, carma e simpatias. Mas, milagres?
Pessoas com doenças terminais que saram?
Paralitico que anda?
Você ser consolado na hora da morte?
Isso pra mim era balela. Coisa de “gentinha”, espíritos inferiores, lavagem cerebral ou coisa assim.
Não sei o que foi, só sei que um belo dia me peguei de boca aberta ouvindo os “testemunhos” da Jússara.
Ela me contava de como foi curada de uma enfermidade e das transformações fisicas e espirituais por que passou sua vida.
Acho que nem piscava. Tudo aquilo me fascinou, tanto que quando ela me deu de presente uma bíblia e recomendou que eu a lesse, nem pestanejei.
Sorvi aqueles textos.
Algumas passagens achei cansativas, outras pareciam que "falavam" comigo.
A partir da palavra eu mudei.
Um dia a Jussara me disse que chamaria algumas “irmãs” para orar por nós ali no serviço o que achei super normal.
Estranho foi quando em pleno expediente - nos 15 minutos de café que tínhamos direito – passei a trocar meu lanche por orações.
Em um desses dias dobrei meus joelhos ali mesmo, na sala de enfermagem, e disse: eu aceito Jesus.
Aceito o Deus do impossível.
No começo eramos eu, a Jú e uma irmã. Depois o grupo foi crescendo, tanto de colegas de trabalho quanto de irmãs.
Confesso que não entendia nada sobre aquilo: lágrimas brotando dos olhos, coração aos pulos, as palavras vindo ao encontro dos meus pensamentos.
Aprendi com o tempo.
A vida me mostrou que ali começava uma caminhada de lutas como tantas outras, como a sua, e de vitórias.
Na verdade, Deus sabe de tudo que iremos passar e, como nos conhece e sabe de nossas fraquezas, ele nos chama para nos pegar no colo e nos fortalecer.
Mas essa é outra história.....
Bom dia!
quarta-feira, 1 de abril de 2009
Minha amiga Jussara - Parte I
Quem nunca evitou conversar, passar perto, ou sentar junto com uma pessoa "crente"?
Ficar no mesmo ônibus ou vagão de trem, nem pensar.
Se você nunca foi preconceituoso, parabéns!
Eu já fui, e muito.
Fiz um pré-julgamento sobre esse fato e criei um estereótipo que acreditava ser inabalável.
E quando você age assim, não enxerga mais nada ao seu redor. Só a vida para se encarregar de mudar isso.
Em 1987, quando fui trabalhar em um posto do INAMPS passei a conviver mais de perto com uma "dessas pessoas", de nome Jussara, que vivia com a bíblia na mão.
Logo no primeiro dia de serviço, nas apresentações do pessoal, já vi pelas características que se tratava de uma "crente". Roupas discretas, saia longa, blusa fechada e com mangas, cabelos enrolados em um coque preso com grampos, nada de maquiagem, nem enfeites, e um olhar profundo e sereno.
Risonha, mas séria, e sempre pronta para falar sobre sua crença e nos orientar sobre o "melhor caminho".
Bastava uma folguinha no serviço e ela dava uma rápida passada de olhos naquele pequeno livro de capa preta.
Muitas vezes, as pessoas na fila davam um tempinho para que ela lhes dirigisse a atenção, não sem um desdém visível no rosto.
Sorrindo, Jussara colocava a bússola da vida ao lado e, muito gentil, iniciava o atendimento sem falhas, que não dava brecha para nenhum comentário.
Caso houvesse alguma reclamação ela citava, mansa e docemente, versículos bíblicos que os outros na fila calavam.
Não raramente, a fila parava para que alguém a ouvisse atentamente.
Alguns pediam oração, outros conselhos, e nós - as colegas de trabalho -, torcíamos o nariz, certas de que o resto da fila sobraria para nós atendermos. Isso nunca aconteceu.
Na hora do cafezinho era um terror, ninguém queria tomar café com a Jussara.
Era um tal de lembrar de coisas para fazer: ligações importantes, preencher formulários ou inventar uma semana de regime. Enfim, tudo valia a pena para não ouvir suas orações ou "testemunhos" milagrosos.
Mas, quando nada funcionava, eu era a escolhida para permanecer na mesa enquanto as outras, entre risos, se afastavam.
Com o passar do tempo notei que essas minhas permanências na mesa além de freqüentes começaram a me dar um certo gosto.
Nem imaginava que isso já era plano de Deus.
Aliás, Deus nem fazia parte da minha vida – só nas necessidades, é claro.
Não tinha tempo ruim para Jussara, ela estava sempre brincando e feliz.
Descobri que era casada com um administrador que trabalhava em outra repartição pública federal, tinha quatro filhos, e que a mais velha estava grávida.
Para uma preconceituosa, o mais surpreendente foi perceber que a Jú era "normal", tinha alegrias e problemas como todos nós.
Quando falava das "coisas de Deus" seus olhinhos brilhavam de uma forma que nos envolvia, sem criticas, sem querer te obrigar a nada.
Sem impor sua crença ou sua igreja. Elogiava todas as denominações.
Alertava que todas tinham seus acertos e defeitos, cabia a Deus determinar onde era o lugar de cada um. E que no tempo certo tudo se acomodava.
Percebi que ali nascia uma amizade que daria muitos frutos.
Mas essa é outra história.....
Bom dia!
texto: Etelvina de Oliveira
Ficar no mesmo ônibus ou vagão de trem, nem pensar.
Se você nunca foi preconceituoso, parabéns!
Eu já fui, e muito.
Fiz um pré-julgamento sobre esse fato e criei um estereótipo que acreditava ser inabalável.
E quando você age assim, não enxerga mais nada ao seu redor. Só a vida para se encarregar de mudar isso.
Em 1987, quando fui trabalhar em um posto do INAMPS passei a conviver mais de perto com uma "dessas pessoas", de nome Jussara, que vivia com a bíblia na mão.
Logo no primeiro dia de serviço, nas apresentações do pessoal, já vi pelas características que se tratava de uma "crente". Roupas discretas, saia longa, blusa fechada e com mangas, cabelos enrolados em um coque preso com grampos, nada de maquiagem, nem enfeites, e um olhar profundo e sereno.
Risonha, mas séria, e sempre pronta para falar sobre sua crença e nos orientar sobre o "melhor caminho".
Bastava uma folguinha no serviço e ela dava uma rápida passada de olhos naquele pequeno livro de capa preta.
Muitas vezes, as pessoas na fila davam um tempinho para que ela lhes dirigisse a atenção, não sem um desdém visível no rosto.
Sorrindo, Jussara colocava a bússola da vida ao lado e, muito gentil, iniciava o atendimento sem falhas, que não dava brecha para nenhum comentário.
Caso houvesse alguma reclamação ela citava, mansa e docemente, versículos bíblicos que os outros na fila calavam.
Não raramente, a fila parava para que alguém a ouvisse atentamente.
Alguns pediam oração, outros conselhos, e nós - as colegas de trabalho -, torcíamos o nariz, certas de que o resto da fila sobraria para nós atendermos. Isso nunca aconteceu.
Na hora do cafezinho era um terror, ninguém queria tomar café com a Jussara.
Era um tal de lembrar de coisas para fazer: ligações importantes, preencher formulários ou inventar uma semana de regime. Enfim, tudo valia a pena para não ouvir suas orações ou "testemunhos" milagrosos.
Mas, quando nada funcionava, eu era a escolhida para permanecer na mesa enquanto as outras, entre risos, se afastavam.
Com o passar do tempo notei que essas minhas permanências na mesa além de freqüentes começaram a me dar um certo gosto.
Nem imaginava que isso já era plano de Deus.
Aliás, Deus nem fazia parte da minha vida – só nas necessidades, é claro.
Não tinha tempo ruim para Jussara, ela estava sempre brincando e feliz.
Descobri que era casada com um administrador que trabalhava em outra repartição pública federal, tinha quatro filhos, e que a mais velha estava grávida.
Para uma preconceituosa, o mais surpreendente foi perceber que a Jú era "normal", tinha alegrias e problemas como todos nós.
Quando falava das "coisas de Deus" seus olhinhos brilhavam de uma forma que nos envolvia, sem criticas, sem querer te obrigar a nada.
Sem impor sua crença ou sua igreja. Elogiava todas as denominações.
Alertava que todas tinham seus acertos e defeitos, cabia a Deus determinar onde era o lugar de cada um. E que no tempo certo tudo se acomodava.
Percebi que ali nascia uma amizade que daria muitos frutos.
Mas essa é outra história.....
Bom dia!
texto: Etelvina de Oliveira
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